Como usar o método grid na arte? veja 3 dicas básicas!

Tanto os desenhistas experientes quanto os iniciantes sabem da dificuldade de reproduzir uma imagem, sobretudo se ela é um pouco mais realista. Mas para se atentar aos detalhes e não deixar escapar nenhum traço importante, existe um método prático e simples de executar: o grid!

Vamos juntos conhecer esse método e descobrir como implementar o grid para deixar a sua arte ainda mais aprimorada? 

O que é o método grid?

A palavra grid vem do inglês e quer dizer “grade”. E esse método consiste exatamente nisso: traçar uma grade – geralmente em quadrados – tanto na imagem de referência (que pode ser o que você quiser: uma foto, um desenho, uma pintura) quanto no papel de desenho. 

A partir daí, basta desenhar no seu papel de desenho o que você vê em cada quadrado da imagem original. Com isso, você vai conseguir reproduzir a imagem de maneira mais simétrica, já que utilizará cada um dos quadrados como pontos de referência.

Como o grid pode auxiliar na criação?

A maior vantagem de adotar o grid como método de criação é a sua capacidade de oferecer organização e estrutura aos trabalhos artísticos. Quando escolhemos um grid com quadrados, por exemplo, o processo de criação se torna muito mais preciso, já que o quadrado possui lados iguais.

Com o grid, fica muito mais fácil dar atenção aos detalhes na hora de fazer o desenho. Se você utilizar uma grade com mais quadrados, mais detalhes poderão ser observados na imagem original e acrescentados no novo desenho.

Aplicações práticas do grid na arte

Com o objetivo de auxiliar no alinhamento, ordenação e dimensão de imagens e formas, o grid pode ser aplicado em diferentes áreas da arte visual, como desenho, pintura, fotografia e design. 

Ao ser aplicado na pintura e no desenho, por facilitar a distribuição dos objetos na tela e no papel, ele ajuda a criar composições mais precisas e simétricas, que resultam em uma obra mais equilibrada. 

No design gráfico, por sua vez, o grid ajuda a organizar as informações e os elementos visuais em layouts, garantindo que diferentes peças de comunicação parecem mais atrativas e coerentes – além de seguir um mesmo padrão em todas as páginas de um livro ou revista, por exemplo.

Materiais para treinar a técnica grid

Querendo usar o grid para melhorar os seus desenhos? Então não perca tempo e comece a treinar essa técnica nos seus esboços, sem grandes pretensões. Na arte, como em quase tudo na vida, é a prática que faz a perfeição. 

Para fazer com que esse processo seja menos desafiador e mais divertido, é importante contar com os materiais certos. Não é preciso investir em muitos produtos, contanto que eles sejam de qualidade e funcionem bem para o objetivo proposto.

Entre aquilo que é bom ter na sua mesa de desenho para praticar o grid, certamente está um bom papel e um bom lápis graduado. Dê preferência para um papel com uma gramatura média – que seja mais resistente que um papel sulfite, por exemplo. 

Para o lápis, é importante que ele tenha uma boa pega e entregue tanto uma precisão no traço quanto uma liberdade artística. Os lápis Graduados Graphite, da Artools, são uma ótima opção de investimento pois possuem corpo hexagonal e 12 diferentes graduações para você escolher aquela que mais combina com o seu estilo. 

Além disso, o item que não pode faltar para quem vai treinar o método do grid é a régua. Afinal, é ela quem vai te ajudar a fazer os quadradinhos que servirão como base primeira para orientar o seu desenho!

Dicas práticas para implementar o grid

Para treinar seu traço, aprender mais sobre perspectiva e se aventurar na experimentação, o grid também é uma ótima ferramenta. E para que você consiga utilizar esse método nos seus projetos de arte da melhor forma possível, veja algumas dicas práticas que separamos para você.

Dê preferência – ao menos enquanto estiver aprendendo a técnica – ao grid de quadrados, já que como esse formato possui lados iguais, há menos chance de erros e maior precisão. 

Como dissemos anteriormente, preste atenção no número de quadrados! Com mais quadrados, você pode conseguir um desenho mais detalhado. E para facilitar ainda mais o processo criativo, cogite enumerá-los. Isso pode acelerar a produção artística.

Pode surgir aquela vontade de pular de um quadradinho para o outro, reproduzindo um pouco a imagem de cada um. Entretanto, evite esse pinga-pinga. Concentre-se em um único quadrado até acabá-lo e, então, passe para o próximo. Fica mais fácil de manter a reprodução coerente.

Erros comuns ao utilizar o método grid

Apesar do grid ser um método simples de ser utilizado, existem alguns erros que podemos cometer ao não prestar a devida atenção. Um dos mais comuns é fazer um número diferente de quadrados na referência e na folha do desenho – ou, ainda, traçar quadrados que possuam medidas distintas. 

Também é importante não pesar a mão na hora de fazer as linhas da grade. Utilize um lápis de graduação menos intenso e seja delicado; linhas leves são mais fáceis de serem apagadas depois!

O que mais explorar além do grid?

Para ampliar as possibilidades criativas, você pode aliar outras técnicas e métodos ao grid. É o caso, por exemplo, do sombreamento e da perspectiva. 

Com os quadrados do grid você consegue praticar com mais facilidade o vai e vem do lápis para criar aquele efeito de luz e sombra que tantos desenhistas buscam nos desenhos mais realistas de retratos e paisagens. E que tal testar a hachura, o famoso traço cruzado, junto do grid?

O método do grid também é interessante para quem está aprendendo a usar a perspectiva. Escolha uma imagem de referência que possua uma perspectiva linear com um ponto de fuga e mãos à obra!

Novas práticas, novo mundo!

Praticar novas técnicas e métodos faz com que os horizontes do artista se ampliem. Você descobre modos diferentes de chegar ao mesmo objetivo e vai aprendendo o que funciona e o que não funciona tão bem para você. Com o grid é a mesma coisa! Treine sem pressão, respeitando o seu ritmo, que você conseguirá resultados surpreendentes.

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