Dom ou prática?

Essa é uma discussão muito antiga no meio da criatividade, afinal, será que quem se expressa através da arte nasce com esse dom? Sim, existem pessoas com uma certa facilidade, ou podemos dizer aptidão pra coisa, mas como a gente acredita que a arte é para todos, fica difícil defender a teoria que dominar uma determinada técnica ou habilidade se resume a uma combinação de genes e só.

Pra gente, o “fazer arte” está muito mais ligado com o desejo de criar, de quebrar barreiras e experimentar. E esse desejo pode despertar em qualquer pessoa. O que faz essa vontade virar talento é o quanto você está disposto a transformá-la em treino, prática e suor.

Ou seja, isso está diretamente conectado ao tempo que você se dedica a estudar novas técnicas ou aprimorar sua pintura e seu traço. Quer ver?

Fizemos um desafio para a galera do Projeto VHR que mostra, na prática, como o tempo faz toda a diferença na finalização de um desenho.
Com 1 minuto, 5 minutos e 10 minutos para finalizar a tarefa, é visível a diferença de “qualidade” entre os três desenhos. Isso, claro, não desmerece o primeiro esboço, pois é ele que deu origem a todos os outros. É no desenho mais descompromissado que os medos e anseios são deixados de lado. Esse exercício também é legal pra se desprender da preocupação com o perfeito e se permitir criar sem amarras.

Que tal trabalhar nesse talento de fazer arte?  

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