História da Arte

Claude Monet: obras e legado do artista impressionista

Claude Monet: obras e legado do artista impressionista

Mestre da luz e do movimento, o pintor francês Claude Monet figura no hall dos artistas impressionistas mais reverenciados. E não é para menos! Seu trabalho inovador, que buscava se afastar dos maneirismos e do conservadorismo da academia artística da época, influenciou um recomeço refrescante na história da arte moderna.

Ficou interessado em conhecer o legado e as principais obras de Claude Monet – reconhecidas sobretudo por suas pinceladas rápidas e sua luz ímpar? Então acompanhe o nosso texto e se deixe encantar pela história e pela obra desse artista único!

Leia também: Movimentos artísticos: tudo sobre o impressionismo

Sobre Claude Monet

A história de Claude Monet não difere muito da história da maioria dos grandes artistas: passou grande parte de sua vida lutando contra os percalços financeiros de sustentar a si e sua família através de sua arte e obteve reconhecimento e notoriedade em seus anos finais.

Nascido em 14 de novembro de 1840 em Paris, sua família possuía uma pequena mercearia. A contragosto de seus pais, Monet não quis cultivar o empreendimento comercial familiar e escolheu como caminho o mundo da pintura – na adolescência passou a frequentar uma escola secundária de arte.

Em 1859, dois anos após a morte de sua mãe, Monet muda-se para Paris. Depois de uma rápida passagem servindo o exército, entra para a Universidade e passa a estudar arte. Porém, menos de um ano depois, abandona o curso, decepcionado com o tradicionalismo acadêmico.

A partir daí, começa a aprimorar sua pintura e sua técnica e sua carreira começa a se construir. Nos anos seguintes, conhece e trabalha com alguns dos nomes que vão compor – junto dele – o movimento Impressionista (como Pierre-Auguste Renoir e Alfred Sisley). Em 1867, tem seu primeiro filho com Camille Doncieux, com quem se casa logo em seguida.

Em 1874, participa da primeira exposição dos impressionistas com a obra “Impressão, nascer do sol” (1872), que conta com telas de Renoir, Degas e Cézanne. O jornalista Louis Leroy ataca a obra de Monet e a exposição com um artigo chamado “Exibição dos impressionistas”, e assim acaba surgindo o nome do movimento moderno.

Em 1880, faz sua primeira exposição individual, que acaba sendo um sucesso. Após a morte de Camille, em 1879, Monet muda-se para a cidade de Giverny, na Normandia. Ali, casa-se com sua segunda esposa, Alice Hoschédé, e continua seus estudos impressionistas.

Em 1926, com 86 anos, Claude Monet morre em decorrência de um câncer de pulmão. Seus últimos anos de vida foram de intensa pintura, apesar de um grave quadro de catarata, que o deixa praticamente cego.

Características das obras de Monet

Um dos grandes nomes impressionistas, suas pinturas possuem várias características centrais para o movimento artístico. 

A principal temática abordada pelo artista em suas pinturas são as paisagens. Para criar estas composições, Monet gostava de pintar ao ar livre, pois só assim se via apto a capturar sutis mudanças de luz e perspectiva dos diferentes momentos do dia.

Outra característica marcante de suas obras – também uma propriedade impressionista – são as pinceladas rápidas e soltas, resultado em contornos pouco nítidos e sombras mais luminosas. As cores primárias justapostas, por sua vez, no lugar das misturas de cores.

Movimentos artísticos: tudo sobre o impressionismo
Impressão, nascer do sol (1872)

Principais obras de Monet

Agora que já sabemos um pouco mais da biografia de Claude Monet e das principais características que aparecem no seu trabalho, que tal conhecermos as obras mais famosas pintadas pelo artista?

Impressão, nascer do sol (1872)

Nesta icônica pintura de Monet, temos uma representação do porto francês Le Havre. Pintada à óleo, a tela apresenta um porto tomado pela névoa, mas, mesmo assim, bastante iluminado pela luz de um sol nascente. Esse efeito se dá graças às pinceladas em tons mais claros nas áreas solares e tons mais escuros nas áreas sombreadas.

Com barcos e chaminés compondo a cena, as cores escolhidas por Monet apresentam pouca mistura e acabam se sobrepondo para criar um efeito mais realista da cena vista e retratada pelo artista.

Campo de Papoulas (1873)

Leve, sutil e delicada, a pintura Campo de Papoulas é reconhecidamente uma das obras mais famosas de Monet. Ao morar na bela região de Argenteuil com sua esposa Camille e o filho Jean, o artista retrata um passeio de ambos pelos arredores de sua casa em um dia de verão.

Para além dos tons de verde e azul que compõe a paisagem do céu e do campo, temos o vigor do vermelho alaranjado das papoulas. Novamente aqui podemos perceber as pinceladas de cores puras e a diluição dos contornos, que fazem emergir as manchas vermelhas das flores.

Mulher com sombrinha (1875)

Nesta tela novamente temos uma cena de passeio em que aparecem a esposa Camille e o filho Jean. Como que em uma fotografia, ambos estão parados sob um guarda-sol e fitam Monet – como se olhassem para uma câmera. 

Para capturar essa brevidade da cena, o artista brinca com pinceladas curtas e cores fortes. A ideia é adicionar luz natural à pintura e tentar reproduzir o vento que bate e ondula o vestido de Camille.

Mulher com sombinha (1875), por Claude Monet
Mulher com sombrinha (1875)

Como as obras de Monet influenciaram o movimento impressionista?

Como já enfatizamos, Claude Monet foi um dos principais nomes do movimento impressionista. Sua importância não é por acaso: cansado do mundo de regras da pintura acadêmica, Monet busca uma nova maneira de representar a realidade através de suas telas.

Com cores primárias, pinceladas cruas e rápidas que acompanham o movimento natural das mãos e uma vontade de deixar a luz natural ditar o andamento da pintura, as obras de Monet fazem uma pequena grande revolução na segunda metade do século XIX. E assim começa a nascer o movimento impressionista.

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Repensar o velho e criar o novo é uma tarefa que frequentemente cabe aos artistas. Com Claude Monet e os impressionistas, não foi diferente. 

Valorizando as paisagens naturais e a pintura ao ar livre, esse grupo de artistas buscou fazer uma arte baseada naquilo que os olhos veem, dando ênfase às mudanças de luz e de perspectiva que acontecem naturalmente com a passagem das horas do dia.

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